Energia Solar 10/03/2022 | 3 min. de leitura

BIPV: energia solar integrada à arquitetura e construção

BIPV: energia solar integrada à arquitetura e construção

Tecnologia representa a evolução dos tradicionais painéis de captação solar

BIPV é uma sigla derivada da expressão em língua inglesa Building-Integrated Photovoltaics, a qual pode ser traduzida como Sistemas Fotovoltaicos Integrados aos Edifícios.

Trata-se de uma solução em energia renovável. Em suma, BIPV consiste numa tecnologia de captação de luz (ou seja, energia) solar que vai muito além dos já conhecidos painéis solares existentes há décadas.

O BIPV se apresenta como uma opção, para o melhor aproveitamento de espaços, nos projetos de energia solar. Com ele, pode-se transformar a fachada de um edifício em uma enorme área de captação da energia do sol, cobrindo-a com painéis de BIPV. Todo o prédio, e não apenas sua cobertura, torna-se um captador de raios de sol.

E, importante: os painéis de BIPV são esteticamente atraentes. Podem ser claros ou escuros, dependendo do modelo e dos objetivos que precisem ser atingidos: absorver um máximo de energia, ou absorver energia e embelezar a edificação com o uso do BIPV. As possibilidades são muitas.

De forma sumária, podemos listar assim as funções que painéis de BIPV podem desempenhar:

  • Captação mais eficiente da energia solar;
  • Proteção contra a chuva e más condições climáticas;
  • Proteção contra a insolação dentro de edifícios e outras instalações;
  • Isolamento térmico;
  • Auxilio no sombreamento parcial de áreas, através dA logomarca em vidro na fachada do edifício da TOTVS é uma pequena usina produtora de energia solar – graças ao fato de ser feita com módulos de BIPV.e projetos que envolvam a cobertura de espaços.

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BIPV: as diferentes propostas de uma tecnologia promissora

Há diversos tipos de Sistemas Fotovoltaicos Integrados aos Edifícios. Eles são produzidos e vendidos em várias partes do mundo e já estão presentes no Brasil.

Vamos, a seguir, conhecer quais os tipos de BIPV:

  • Vidro Translúcido Fotovoltaico – É feito de silicone amorfo e tem um bom desempenho sob condições difusas de luz (ou seja, em dias nublados). Substitui os vidros comuns usados em fachadas, permitindo que a luz natural o atravesse e, assim, desobstrua a vista de quem está no interior da edificação;
  • Módulo Solar de Película Fina – Tipo de BIPV ótimo para fachadas, dado que trabalha muito bem com luz difusa, garantindo a produção de energia;
  • Módulo Opaco Colorido – Tais módulos têm grande variedade de cores e permitem um design inovador às fachadas dos edifícios;
  • Fitas Adesivas Orgânicas – Esse BIPV é composto por materiais orgânicos, sintetizados em laboratório. É considerada a opção mais sustentável dentre as alternativas para a geração de energia solar;
  • Módulo de Vidro Ultrafino – Esta opção permite até 35% da passagem de luz. É de excelente uso na arquitetura, por ser flexível e dispensar moldura.

BIPV no Brasil

A sede da TOTVS (uma das maiores fabricantes mundiais de software) em São Paulo é um exemplo de uso do BIPV no Brasil. A logomarca em vidro na fachada do edifício da TOTVS é uma pequena usina produtora de energia solar – graças ao fato de ser feita com módulos de BIPV.

Também o Museu do Amanhã, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava na cidade do Rio de Janeiro, sobre a Baía da Guanabara, conta com um sistema fotovoltaico dotado de painéis solares.

São 24 módulos em uma estrutura móvel, a qual se movimenta como asas, acompanhando o percurso do sol para a captação de energia solar, gerando cerca de 250kWh/ano.

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