Nos últimos meses, a expressão metaverso tem ganhado destaque em todos os canais de informação e notícias da internet e até invadindo pautas televisivas de jornais de grande alcance, chamando muito a atenção do público cada vez mais interessado em descobrir sobre esse novo universo virtual. Mas o que é essa tecnologia e como ela já está acessível a nós? Entenda aqui.
Metaverso é a palavra utilizada para denominar um espaço virtual compartilhado, interativo e hiper-realista que permite uma convivência e experiência altamente imersiva entre os usuários através de avatares customizados em 3D. Podemos considerar como um novo passo para evolução da internet que conhecemos.
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Como tudo começou?
O assunto tomou forma de revolução tecnológica em 2021 quando o Facebook anunciou que mudaria seu nome para Meta e apostaria no mercado de realidade aumentada (VA) e realidade virtual (VR). A notícia rapidamente se popularizou, tornando o termo metaverso um dos mais buscados do ano nas pesquisas do Google.
Apesar do debate em torno do metaverso ter crescido desde então, o assunto surgiu bem antes do anuncio de Mark Zuckerburg. O assunto tema do blog da Elgin essa semana, foi usado pela primeira vez publicamente no livro “Snow Crash”, do escritor Neal Stephenson, em 1992. E também já estava sendo usado no roteiro do filme “Player One” (Jogador Número 1) lançado em 2018. A produção, dirigida por Steven Spielberg, aborda de maneira pioneira o tema. Aliás, o filme é uma ótima pedida para quem gosta de imaginar (e viajar) como pode ser o impacto dessa tecnologia no futuro.
Mas, afinal, o que é metaverso? Qual o nível de acessibilidade da tecnologia para nós hoje e como ela funciona?
O que é metaverso e qual sua acessibilidade hoje?
Para nos ajudar a entender melhor o conceito, vamos compará-lo com a internet que conhecemos. Hoje, as redes sociais são a nossa principal forma de mediação com o mundo virtual através de computadores, celulares e similares.
Numa realidade projetada para o metaverso, a experiência será mais imersiva. Além de navegar pela internet, será possível vivenciá-la por inteiro. Um exemplo mais prático, seria a possibilidade que os jogos de vídeo game em primeira pessoa oferecem, elevado a uma experiência real e altamente interativa com óculos de realidade virtual, com sensores cada vez mais imersivos ou até mesmo, dispositivos de realidade aumentada ainda mais integrados aos nossos espaços físicos.
Empresas dos diferentes tipos de segmento já começaram a olhar com muita atenção para o tema que já tem recebido bastante investimento no mundo da tecnologia a fim de aperfeiçoar cada vez essa interação com esse novo universo e permitir novas experiências como jogar, colaborar, trabalhar, aprender, socializar e reunir pessoas em verdadeiras comunidades digitais.
Embora estejamos vivendo na época exponencial da transformação digital e da adoção das novas tecnologias, vale dizer que muitos desses avanços necessários para que o metaverso se torne real ainda estão em fases bem iniciais. Equipamentos e devices que facilitam a entrada no universo digital ainda precisam se tornar mais acessíveis a população em geral e isso pode levar um tempo.
Como o metaverso pode transformar a internet que conhecemos?
Desde a sua criação ao inicio da adoção massificada dos usuários, a internet mudou bastante e ficou marcada por fases. A Primeira de 1999 a 2004 ficou conhecida como a web 1.0, marcadas por páginas de navegação estáticas e com muitas dificuldades de conexão.
Hoje, nós vivemos a fase chamada de web 2.0, com sua principal característica o surgimento de redes sociais e acesso extremamente fácil e interativo por diferentes tipos de aparelho. A nova fase da internet, apontada por entusiastas, tem seu ponta pé inicial no metaverso.
A web 3.0 projeta-se para iniciar uma nova era cibernética sustentada por três pilares muito fortes e que a destoam bastante das últimas duas fases. Sendo mais imersiva, descentralizada e aberta. A nova fase traz novos conceitos e descobertas que impactarão diretamente a forma como nos relacionamos e isso tem um efeito nos modelos de trabalho, na educação e modelos de ensino, na indústria do entretenimento, no mercado imobiliário, no mundo dos investimentos, e sob todas elas, na economia global.
Metaverso, descentralização e blockchain?
Desde 2008 com a criação do Bitcoin como alternativa monetária descentralizada, a forma de dinheiro que conhecemos (com emissão e controlada por Bancos Centrais), muitos projetos alternativos utilizando-se da nova tecnologia surgiram baseados no conceito da criptografia, sem necessidade de terceiras partes confiáveis e a imutabilidade garantida que a cadeia de blocos denominada Blockchain oferece.
Dentro desse novo mercado, vieram soluções de projetos financeiros descentralizados e abertos e muitos negócios puderam ser concretizados dentro do metaverso, um sistema econômico inteiro passou a existir dentro do novo mundo virtual, com propriedades digitais, transações utilizando criptomoedas por terrenos, imóveis, serviços e até arte digital.
Toda essa nova economia digital está ancorada dentro das diferentes e variadas redes blockchain já disponíveis, através das criptomoedas, token digitais e não fungíveis – usualmente conhecidos como NFTs.
A nova economia digital tem seguido ao a lado com a evolução do metaverso e o impacto na nossa relação com a internet, com a propriedade, com o dinheiro e na forma como separamos o mundo físico do digital.
Os primeiros passos da Elgin no metaverso
A Elgin, através do Elgin Developers Community, está dando seus primeiros passos dentro do metaverso e das possibilidades que a nova tecnologia tem trazido ao mercado.
Durante o Elgin Tech Day 2022 realizado no começo do mês de abril na maior feira de Automação Comercial do Brasil, a Autocom 2022, a Elgin lançou sua primeira coleção de NFT’s (Non fungible token) para seus parceiros comerciais que puderam acompanhar o evento in loco.
A coleção conta com 70 itens colecionáveis exclusivos que foram distribuídos para os primeiros que enviaram uma carteira válida e compatível de criptoativos. As demais NFT’s, com atributos mais raros, serão oferecidas seguindo critérios de meritocracia – aos parceiros de software que mais homologarem produtos Elgin ao seu portfólio de soluções.
O lançamento da coleção marca a entrada da Elgin no metaverso, e destaca o poder e senso de comunidade que os ativos digitais registrados no blockchain oferecem aos nossos parceiros que obtiverem os tokens.
Além de garantir benefícios exclusivos direto com a Elgin. Desde lançamentos prévios de produto até participação em eventos dedicados a essa comunidade. Todas as NFT’s estão sendo distribuídas, pela Elgin, gratuitamente. Nossa primeira coleção pode ser visualizada no site opensea.io
E você, gostou da dica de negócio da Elgin essa semana? Acha que essa realidade está mais próxima ou ainda longe de acontecer?